segunda-feira, 5 de julho de 2010

A tragédia que comoveu o país (Editorial)


As cenas dantescas de casas desabando, gente chorando, correndo para tentar se salvar, as enxurradas, correndo para tentar se salvar, as enxurradas, correntezas, morros liquefeitos e barrancos caindo sobre as estradas, todo o inferno que dominou todos os noticiários de abril gerou uma comoção nacional. Num país que não está sujeito à atividade sísmica ou vulcânica e está fora da rota dos grandes furacões, as enchentes no Rio de Janeiro, as piores nos últimos 30 anos, estão entre os maiores desastres naturais brasileiros.


As enchentes no sudeste do país revelaram, mais uma vez, a impressionante solidariedade do povo brasileiro. De toda parte chegam voluntários, doações ou apenas mensagens de apoio a quem sofre as conseqüências terríveis das águas. E isso funciona como uma espécie de alivio um sinal de que, apesar da desgraça a vida prossegue.


Mas de quem é realmente culpa de toda essa desgraça? Do povo que constrói suas moradias nessas construções? Será que daqui algum tempo novas moradias serão feitas nesses morros? E o governo não vai impedir dessa vez?

'O Homem Que Desafiou o Diabo' (Resenha)


O cinema nacional infelizmente sofre de falta de criatividade. Quando fala das histórias do nordeste. Talvez esteja na hora de mudar tudo isso, parar para pensar mais um pouco e ver o que o nordeste tem de bom, mas sem esquecer suas necessidades.

O filme aqui é ‘O Homem Que Desafiou o Diabo’ e ele faz parte do grupo nordestino do cinema nacional. A história contada aqui é de um homem que se enche de sua vida e decide se tornar um nômade, saindo pelo deserto tupiniquim brigando com todos os caras e namorar com todas as mulheres. O cara é basicamente um Lobo brasileiro. Apesar desse filme mostrar algumas realidades do nordeste, a sensação de assistir a este filme não é tão educativa.

O que vemos são basicamente pequenas histórias completamente independentes. Algumas bem normais, tipo brigas em bares e outras coisas. Uma dessas histórias é a que dá título ao filme, ou seja, é quando o protagonista desafia o “cão miúdo”. Só que, ao contrário do que parece, ela não é nem mesmo a parte mais importante do filme. Ela ocupa um pedacinho lá na metade da projeção, daí passam alguns minutos sem nenhuma outra referência ser feita ao que aconteceu lá e, finalmente, na última cena, o diabo volta a aparecer. Só que essa nova aparição é basicamente uma reprise da primeira, inclusive com exatamente o mesmo desfecho. Pontos positivos? Principalmente a trilha sonora, que é realmente muito legal, e algumas cenas engraçadas.