sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jovem troca identidade após tentativa de seqüestro


Na tarde desta segunda-feira, 26 de Abril de 2010, quatro homens foram presos no Parque Nacional de Jericoacoara após tentativa de seqüestro de um adolescente de 17 anos quando estava indo para a faculdade.

Os seqüestradores eram três adultos e um menor de 16 anos de idade e estavam em um veiculo Pálio preto com os seguintes itens: armas de fogo, coletes à prova de balas, toucas ninja.

Depois de ligações anônimas para a polícia, informando do seqüestro em andamento e que as ligações informavam de ameaças ao jovem, imediatamente a polícia conseguiu frustrar a ação dos marginais conseguindo libertar a vitima e prender os acusados conduzindo-os a delegacia (anti-seqüestro) e o jovem foi conduzido também para a surpresa da vitima após a identificação dos criminosos, ele faziam partes de uma quadrilha que a meses havia sido denunciada pelo jovem seqüestrado por tráfico de drogas por tal motivo tentaram seqüestrar o rapaz. Que diante da situação o mesmo foi orientado pelo programa de proteção a vitima de troca de identidade e com isso foi encaminhado à justiça para começar o processo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu, presidente do meu país.


Faltava uma semana para a eleição, e eu não sabia em quem votar, pois pra mim tudo era a mesma coisa, podia mudar as pessoas dos cargos, mas o nosso país continuava o mesmo, só iria mudar se um dia eu fosse o presidente do meu país.


No inicio do ano eu comentava com meus amigos que eu queria ser presidente para criar varias soluções dos problemas do Brasil, só que eu tinha apenas 18 anos e ninguém iria votar em alguém de 18 anos para presidente, certo que eu tinha um grande conhecimento em sociologia, gostava muito de estudar a sociedade e seus problemas, mas não tinha um ensino superior, estava esperando o resultado do vestibular que fiz no final do ano passado para ir cursar minha belíssima sociologia.


No Período eleitoral resolvi ir a um comício, ver o que aquele candidato tinha a me oferecer e ao nosso povo também, logo gostei do nome dele “Solução do Brasil”, ao chegar no local não tinha foto nenhuma dele apenas seu nome e o seu número, na hora de começar o seu discurso ele não apareceu, apenas uma voz saindo de uma caixa de som falando de como seria o seu governo. O seu discurso tinha tudo que eu pensava em fazer se eu fosse presidente e todas as pessoas que estavam lá também gostaram do seu tipo de governo, acharam estranho, pois não tinha nenhuma foto do tal candidato.


No dia da eleição quando fui votar, voltei em todos os candidatos do lado daquele candidato a presidente o qual ele gostou, quando digitei o número dele, finalmente vi a foto e advinha quem era: “EU” fiquei surpreso, pois nunca imaginei ser aquele candidato, ai eu pensei “se eu não me candidatei quem me candidatou?” mesmo assim confirmei o voto e fui para casa. Liguei para uns amigos meus e contei a história, e eles me confirmaram que tinham me candidatado, fiquei um pouco aliviado, mas um pouco triste, pois sabia que não iria ganhar então só me restava esperar.


Na hora certa liguei o rádio para ouvir a apuração dos votos e eu estava lá em baixo de repente disparei na frente e no final ganhei a candidatura e não acreditei fiquei ali parado sem saber o que fazer, liguei para meus pais eles me deram os parabéns e alguns conselhos e assim fui ao local me apresentar para começar a fazer meus planos para melhorar o Brasil.

Mãe, esse é meu namorado.


Eu sempre digo que há uma grande chance de eu ter um infarto agudo do miocárdio ao ver pela primeira vez minha filha dando um beijo na boca de um garoto. Os pais que já presenciaram essa cena poderão, talvez, me dizer o porquê desse meu temor. Mas no fundo, acho que é pela certeza a ficha que cai de uma hora para a outra – de que aquela bonequinha, aquela criança que eu sempre imaginei que nunca iria crescer, cresceu e apareceu (linda) nesse momento acabo de olhar para uma foto da Lilian vestida de coelhinha, com mais ou menos três anos de idade. É, ela cresceu!

Foi no sábado de carnaval. Eu estava sentado na praça com Jorge meu outro filho que brincava com seu pandeiro de plástico, o seu primeiro carnaval quando Lilian se aproximou de mim.

- Oi, mãe!
- Oi, minha filha linda.
- Tá tudo bem?
- Tá sim. E com você?
- Tudo certinho. Nossa, meu irmão tá tão Lindo! Vem João Pedro, no colo da irmã, pra tirar foto.

Tinha mais um casal junto da Lilian. A garota eu conhecia, a melhor amiga da minha filha. O garoto eu não sabia quem era, e a princípio não dei muita importância para a sua presença. Até que Lilian respira fundo, e manda, assim, de uma vez só, sem rodeios:

- mãe, esse é o meu namorado.

Fiquei com um espaço em branco em minha mente por alguns segundos. De imediato não consegui olhar para o jovem rapaz. Olhei apenas para Lilian, esperando que ela dissesse: - Brincadeira, mãe. Mas ela não disse. E pelo brilho que tinha no olhar, e o sorriso nervoso nos lábios, percebi logo que se tratava mesmo de seu primeiro namorado, aquele que se apresenta para mãe e para o pai, aquele que se leva em casa, e em pouco tempo ele já está deitado no sofá com o controle da TV na mão. Sei que é assim que funciona, pois afinal, eu e várias outras mães já tivemos essa experiência com nossos namorados.

Trocamos mais alguns carinhos, conversamos e tiramos mais algumas fotos. Dei-lhe alguns conselhos básicos – aqueles que todas as mães dão:

- Se for sair em algum bloco, tome muito cuidado com possíveis confusões que possam acontecer.
- Não aceite nada de estranhos.
- Se precisar de alguma coisa, me ligue ou me procure.

E, principalmente:

- Tenha juízo, muito juízo.

Antes que eles se fossem, apertei firmemente a mão do rapaz (quer dizer, do namorado da minha filha. Preciso me acostumar com a idéia). E lá foram eles, de mãos dadas. Dois belos jovens, cheios de sonhos e de esperanças no futuro.