quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Resenha do conto "O Enfermeiro"


O conto “O Enfermeiro” é uma obra de Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro. Era escritor, colunista e autor de muitas obras como Crisálidas (1864), Helena (1876), Quincas Borba (1891), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e muitos outros. “O Enfermeiro” faz parte do livro “Várias Histórias” e foi publicado em 1896. Narrado em primeira pessoa, o conto trata do último enfermeiro contratado pelo rabugento coronel Felisberto.

A história acontece em 1860, no mês de agosto, e, conta a história do enfermeiro Procópio que tinha quarenta e dois anos quando foi convidado por um padre para cuidar de um velho coronel que padecia de várias doenças. Chegando à vila, teve más notícias do coronel como insuportável, exigente e outras coisas como “gastava mais enfermeiros que remédio”, mas, isso não o intimidou, e respondeu que não tinha medo de gente sã, menos ainda de doentes.

O coronel não o recebeu mal e, durante uma semana, viveram uma “lua de mel”, depois disso, começaram os mal-tratos. Procópio cuidava muito bem dele e encarava tudo com mansidão e atribuía tudo às moléstias que ele sofria. Com o tempo, os mal-tratos foram aumentando e, na mesma proporção, a paciência de Procópio ia diminuindo. Era chamado de burro, camelo, pedaço d`asno, moleirão fora as bengaladas que levava. Um certo dia, enquanto dormia, recebeu uma moringa na cabeça atirada pelo Coronel Felisberto e então perdeu a cabeça e agarrou em sua garganta, apertou e, quando notou, o havia matado. Pensou em fugir mais seria como confessar o crime. Vestiu o corpo cobrindo toda a garganta e conseguiu que passasse o velório e o enterro sem que ninguém descobrisse nada, então, voltou para o Rio de Janeiro e lá tinha um comportamento triste e melancólico por causa do peso na consciência que carregava. Todos achavam que ele estava triste pela morte do velho e até diziam para ele esquecer e tocar sua vida pra frente.

Depois de algum tempo recebeu uma carta do vigário dizendo que o testamento do velho foi encontrado e ele era o herdeiro universal. O primeiro pensamento de Procópio foi que haviam descoberto o crime e era uma cilada para o pegarem, mas, o vigário não serviria de instrumento para isso, então, descartou essa possibilidade. Resolveu ir até a vila receber o prêmio com o pensamento de doá-lo todo aos pobres como meio de resgatar o crime com um ato de virtude.

Quando chegou a vila, vieram muitas pessoas o cumprimentar e elogiar a toda a paciência e bondade com que tratou o velho coronel. Procópio tentava apontar algumas virtudes, mas as pessoas sabiam muito bem que o velho não era nada disso e diziam que ele era o diabo. De tanto ouvir defeitos e críticas ao coronel, o peso na consciência foi se desfazendo e a idéia de doar toda a herança Procópio considerou que era afetação. Doou algum dinheiro, levantou um túmulo de mármore ao coronel e ficou com o restante, e, com o tempo, toda aquela imagem de terror foi se desfazendo e Procópio conseguiu, enfim, continuar sua vida quase normal, pois, de vez em quando, a imagem do velho lhe vinha na memória.

Este conto é um clássico, que Machado de Assis consegue descrever o comportamento humano e segurar a atenção criando expectativas de como será finalizada a trama e conseguindo dar um final muitas vezes inesperado pelo leitor.O conto tem algumas dúvidas e polemicas que o tornam cada vez mais interessante, pois serve também como objeto de estudo de várias disciplinas como Psicologia, Português e outras.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A desigualdade Social no Brasil


A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses motivos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais inútil e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família por causa de uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros.

A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia. Hoje os traficantes já têm o domínio de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas.

Somos nós que colocamos as autoridades no poder e elas são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto poder projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A tragédia que comoveu o país (Editorial)


As cenas dantescas de casas desabando, gente chorando, correndo para tentar se salvar, as enxurradas, correndo para tentar se salvar, as enxurradas, correntezas, morros liquefeitos e barrancos caindo sobre as estradas, todo o inferno que dominou todos os noticiários de abril gerou uma comoção nacional. Num país que não está sujeito à atividade sísmica ou vulcânica e está fora da rota dos grandes furacões, as enchentes no Rio de Janeiro, as piores nos últimos 30 anos, estão entre os maiores desastres naturais brasileiros.


As enchentes no sudeste do país revelaram, mais uma vez, a impressionante solidariedade do povo brasileiro. De toda parte chegam voluntários, doações ou apenas mensagens de apoio a quem sofre as conseqüências terríveis das águas. E isso funciona como uma espécie de alivio um sinal de que, apesar da desgraça a vida prossegue.


Mas de quem é realmente culpa de toda essa desgraça? Do povo que constrói suas moradias nessas construções? Será que daqui algum tempo novas moradias serão feitas nesses morros? E o governo não vai impedir dessa vez?

'O Homem Que Desafiou o Diabo' (Resenha)


O cinema nacional infelizmente sofre de falta de criatividade. Quando fala das histórias do nordeste. Talvez esteja na hora de mudar tudo isso, parar para pensar mais um pouco e ver o que o nordeste tem de bom, mas sem esquecer suas necessidades.

O filme aqui é ‘O Homem Que Desafiou o Diabo’ e ele faz parte do grupo nordestino do cinema nacional. A história contada aqui é de um homem que se enche de sua vida e decide se tornar um nômade, saindo pelo deserto tupiniquim brigando com todos os caras e namorar com todas as mulheres. O cara é basicamente um Lobo brasileiro. Apesar desse filme mostrar algumas realidades do nordeste, a sensação de assistir a este filme não é tão educativa.

O que vemos são basicamente pequenas histórias completamente independentes. Algumas bem normais, tipo brigas em bares e outras coisas. Uma dessas histórias é a que dá título ao filme, ou seja, é quando o protagonista desafia o “cão miúdo”. Só que, ao contrário do que parece, ela não é nem mesmo a parte mais importante do filme. Ela ocupa um pedacinho lá na metade da projeção, daí passam alguns minutos sem nenhuma outra referência ser feita ao que aconteceu lá e, finalmente, na última cena, o diabo volta a aparecer. Só que essa nova aparição é basicamente uma reprise da primeira, inclusive com exatamente o mesmo desfecho. Pontos positivos? Principalmente a trilha sonora, que é realmente muito legal, e algumas cenas engraçadas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Força do pensamento


Existe uma força imensamente superior do que as outras: a força do pensamento. Quando pensamos em alguém, escapam de seus cérebros ondas mentais.


Os cientistas já começam a fazer experimentos com a força do pensamento e inventarão o telementômetro, aparelho que poderá medir a força mental de todas as pessoas. No futuro eles pensam em fazer outro aparelho que nos permitirá ver e medir a força mental que o cérebro humano irradia.


Existe a mente humana e a mente cósmica. A Terra e o Universo inteiro é mente condensada, elas saturam o espaço infinito. Tudo é constituído primeiro na mente nada no mundo físico ou material em que vivemos pode-se existir sem antes passar pela nossa mente.


É necessário aprender a concentrar sua mente com grande força, fixar sua atenção em ma só coisa. Ao fixar sua atenção mental em um amigo distante, você pode estar certo de que seu cérebro emite ondas mentais que chegarão ao cérebros de seu amigo.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jovem troca identidade após tentativa de seqüestro


Na tarde desta segunda-feira, 26 de Abril de 2010, quatro homens foram presos no Parque Nacional de Jericoacoara após tentativa de seqüestro de um adolescente de 17 anos quando estava indo para a faculdade.

Os seqüestradores eram três adultos e um menor de 16 anos de idade e estavam em um veiculo Pálio preto com os seguintes itens: armas de fogo, coletes à prova de balas, toucas ninja.

Depois de ligações anônimas para a polícia, informando do seqüestro em andamento e que as ligações informavam de ameaças ao jovem, imediatamente a polícia conseguiu frustrar a ação dos marginais conseguindo libertar a vitima e prender os acusados conduzindo-os a delegacia (anti-seqüestro) e o jovem foi conduzido também para a surpresa da vitima após a identificação dos criminosos, ele faziam partes de uma quadrilha que a meses havia sido denunciada pelo jovem seqüestrado por tráfico de drogas por tal motivo tentaram seqüestrar o rapaz. Que diante da situação o mesmo foi orientado pelo programa de proteção a vitima de troca de identidade e com isso foi encaminhado à justiça para começar o processo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu, presidente do meu país.


Faltava uma semana para a eleição, e eu não sabia em quem votar, pois pra mim tudo era a mesma coisa, podia mudar as pessoas dos cargos, mas o nosso país continuava o mesmo, só iria mudar se um dia eu fosse o presidente do meu país.


No inicio do ano eu comentava com meus amigos que eu queria ser presidente para criar varias soluções dos problemas do Brasil, só que eu tinha apenas 18 anos e ninguém iria votar em alguém de 18 anos para presidente, certo que eu tinha um grande conhecimento em sociologia, gostava muito de estudar a sociedade e seus problemas, mas não tinha um ensino superior, estava esperando o resultado do vestibular que fiz no final do ano passado para ir cursar minha belíssima sociologia.


No Período eleitoral resolvi ir a um comício, ver o que aquele candidato tinha a me oferecer e ao nosso povo também, logo gostei do nome dele “Solução do Brasil”, ao chegar no local não tinha foto nenhuma dele apenas seu nome e o seu número, na hora de começar o seu discurso ele não apareceu, apenas uma voz saindo de uma caixa de som falando de como seria o seu governo. O seu discurso tinha tudo que eu pensava em fazer se eu fosse presidente e todas as pessoas que estavam lá também gostaram do seu tipo de governo, acharam estranho, pois não tinha nenhuma foto do tal candidato.


No dia da eleição quando fui votar, voltei em todos os candidatos do lado daquele candidato a presidente o qual ele gostou, quando digitei o número dele, finalmente vi a foto e advinha quem era: “EU” fiquei surpreso, pois nunca imaginei ser aquele candidato, ai eu pensei “se eu não me candidatei quem me candidatou?” mesmo assim confirmei o voto e fui para casa. Liguei para uns amigos meus e contei a história, e eles me confirmaram que tinham me candidatado, fiquei um pouco aliviado, mas um pouco triste, pois sabia que não iria ganhar então só me restava esperar.


Na hora certa liguei o rádio para ouvir a apuração dos votos e eu estava lá em baixo de repente disparei na frente e no final ganhei a candidatura e não acreditei fiquei ali parado sem saber o que fazer, liguei para meus pais eles me deram os parabéns e alguns conselhos e assim fui ao local me apresentar para começar a fazer meus planos para melhorar o Brasil.